No protocolo OSPF (Open Shortest Path First), a redistribuição de rotas refere-se ao processo pelo qual as rotas aprendidas por um protocolo de roteamento são introduzidas em outro.
No caso específico do OSPF, quando rotas de outros protocolos de roteamento (como RIP, EIGRP ou rotas estáticas) são redistribuídas dentro do OSPF, elas podem ser atribuídas como rotas Tipo 1 (Tipo 1) ou Tipo 2 (Tipo 2).
Isto tem a ver com a forma como o custo dessas rotas redistribuídas dentro da rede OSPF é calculado.
Rotas Tipo 1 (Tipo 1):
Neste tipo de redistribuição, o custo da rota redistribuída é a soma do custo original da rota no seu protocolo de origem mais o custo para chegar ao roteador que está realizando a redistribuição. Em outras palavras, o custo aumenta à medida que a rota passa por mais roteadores OSPF, refletindo assim uma métrica cumulativa que inclui tanto o custo dentro do OSPF quanto o custo do protocolo original da rota.
Rotas Tipo 2 (Tipo 2):
Para rotas do Tipo 2, é considerado apenas o custo externo da rota originalmente aprendida do outro protocolo, ignorando o custo para chegar ao roteador que realiza a redistribuição.
O custo do OSPF para atingir o ponto de redistribuição não é adicionado ao custo da rota redistribuída. Este tipo de rota mantém seu custo externo como valor predominante, independentemente de quantos saltos OSPF a rota deve percorrer.
A escolha entre Tipo 1 e Tipo 2 pode afetar a seleção de rotas na rede, dependendo da topologia e da política de roteamento desejada.
O Tipo 1 pode ser mais útil em redes onde você deseja que a métrica reflita todo o caminho através da rede OSPF, enquanto o Tipo 2 pode ser preferido quando o custo externo deve permanecer predominante sobre os custos internos do OSPF.
Isto é crucial em ambientes onde você deseja controlar ou manipular a seleção de rotas com mais precisão com base na origem original da rota.
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